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Notícias do Esporte

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

E o nosso esporte sr. candidato(a)?



O que não falta no nosso Brasil é político tentando ou tirando uma casquinha do eleitor através do esporte para se dar bem e o Piauí não é diferente.

Nessa eleição (2010) parei para assistir o horário eleitoral na TV e analisar as fichas e propostas dos candidatos (algumas pouco ortodoxas) aos vários cargos dessa eleição.

Têm para todos os gostos e com todo tipo de currículo e propostas.
É justamente sobre as propostas que quero escrever.

Tem candidato que já foi secretario municipal de esportes, secretário estadual, jogador de futebol, presidente de clube, presidente de liga, de federações, etc., em suma, do ramo é o que não falta e todos tentando faturar.

É óbvio que alguns nem merecem ser levados a sério/ seja pela sua densidade eleitoral, seja pelas propostas esdrúxulas, mas me fixei naqueles que têm chances reais de serem eleitos ou influírem pós-eleição e confesso que, a menos que tenha passado despercebido, não vi nem ouvi de nenhum deles proposta plausível embasada em um projeto concreto. Todos nós que lidamos com o esporte sabemos que o mesmo não é prioridade e que temos outros problemas maiores a serem resolvidos como educação, emprego, saúde e segurança (vocês já notaram como eles sempre citam esses temas?).

Mas quero lembrar a esses candidatos, pelo menos para usarem no horário eleitoral:

- O esporte educa, pois nos ensina a respeitar as regras, a conviver harmonicamente em grupo, a trabalhar coletivamente, etc.

- O esporte gera emprego, trabalho, renda. No Brasil a indústria do esporte representa cerca de 5% do nosso PIB, segundo a Fundação Getúlio Vargas. Esse valor equivale a 250 bilhões de reais (se eu não tiver errado na conta).

- Essa eu nem preciso lembrar: esporte é saúde e investimentos no esporte diminuem os gastos na saúde.

- O esporte socializa, afasta as pessoas do vício, etc.

Portanto senhores candidatos, nem que seja pra “nos dar um chapéu”, mostrem-nos propostas para o nosso esporte. E que não sejam evasivas.


Glestow Andrade